Ontem, 08 de junho de
2016, o senhor Expedito Fernandes Cavalcante foi acometido de um acidente automobilístico
que ceifou a sua vida. Fotos e vídeos nas redes sociais viralizou na internet
com as imagens do acidente, o que já mostra a frieza e desumanidade de algumas
pessoas, tendo em vista os vídeos registrarem uma pessoa agonizando em meio as
chamas. Antiético, desumano e constrangedor são adjetivos que caberia muito bem
para a ação de tirar fotos ou gravar vídeos de pessoas acidentadas.
Paralelo as divulgações
dos vídeos e fotos, registrou-se uma revolta por parte dos internautas pelo
motivo de não ter sido prestado socorro à vítima em chamas, e, para não ser
injusto, um homem, segundo as informações, foi o único que procurou salvar a
vítima, chegando até mesmo ter sua roupa queimada por conta do fogo que
assolava o senhor Expedito.
É louvável os
questionamentos, mas, ao mesmo tempo é contraditório. Contraditório porque
questionou-se, mas teve quem questionasse e divulgasse as fotos e vídeos;
contraditório porque teve quem procurasse até ver os vídeos e as fotos, talvez
para ter a certeza dos fatos.
Por tudo isso, nos questionamos:
onde mora a humanidade dos seres humanos? O que aprendemos com as lições do
grande mestre, Jesus Cristo, com o exemplo do bom-samaritano? É essa a
revolução proposta pelo mundo da tecnologia e informação, formar seres humanos
desumanizados e irracionais?
Jeferson Tavares
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