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Solidão faz tão mal como fumar 15 cigarros por dia


Segundo estudo científico, o isolamento social é tão devastador à saúde como o tabagismo, alcoolismo e a obesidade.
Cientistas da Universidade Brigham Young, Estados Unidos, publicaram na revista científica "PLoS Medicine" desta semana um estudo sobre o impacto da vida social e as chances na mortalidade.
O artigo indica que manter um relacionamento social mais amplo pode aumentar as chances de sobrevivência de uma pessoa em 50%.
Segundo os pesquisadores, optar por uma vida sem interação social faz tanto mal à saúde como o tabagismo, o alcoolismo, o sedentarismo e a obesidade. Ou seja: a solidão além de ser um tédio pode matar precocemente e faz tão mal como fumar 15 cigarros por dia, por exemplo.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores compararam 148 estudos, realizados entre 1982 e 2006, envolvendo mais de 300 mil pessoas, que foram acompanhadas por 7 anos, em média. Todas deram informações detalhadas sobre suas interações sociais. E a conclusão foi nefasta.
Aquelas com interações sociais mais fortes se saíram melhor em resultados de saúde e expectativa de vida. Já as pessoas com fracas relações sociais tiveram um aumento de 50% na probabilidade de mortalidade do que aquelas com relações sociais mais fortes.
Apesar de não definir o que é uma interação social forte, os pesquisadores basearam-se em alguns aspectos de convivência para a conclusão do estudo: o número de amigos íntimos, o trato com a família e o engajamento em organizações comunitárias. Em suma, quanto mais diversa a rede de relacionamentos, maiores as chances de uma vida saudável.
O estudo também não é conclusivo quanto às interações virtuais. Elas teriam o mesmo peso que as tracionais? Creio que teremos de aguardar por essa resposta.
“Embora a pesquisa ainda não determine exatamente como as relações sociais podem ser usadas para reduzir o risco de mortalidade, médicos, profissionais de saúde, educadores e os meios de comunicação devem reconhecer que as relações sociais influenciam os resultados de saúde dos adultos, assim como outros fatores de risco que afetam a mortalidade”. Leia aqui a íntegra do artigo (inglês).

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