O delegado Inácio
Rodrigues de Lima Neto, da Delegacia Regional de Pau dos Ferros, confirma que
vai fazer a reconstituição do assalto seguido de assassinato do professor Carlos
Magno, da UERN, ocorrido no dia 21 de novembro de 2011, na próxima quarta-feira,
dia 18, com apoio técnico de duas equipes do Instituto Técnico-científico de
Polícia (ITEP), de Mossoró. O crime aconteceu na rodovia de acesso da cidade de
Pau dos Ferros a cidade de Doutor Severiano (subida da serra), no Alto Oeste
Potiguar.
Carlos Magno assassinado por um celular dois
relogios e 90,00 R$ |
O delegado Inácio Rodrigues,
depois de sete meses de investigação, prendeu cinco pessoas, sendo que três
participaram diretamente do crime e dois indiretamente. Os suspeitos foram
apresentados esta semana. Francisco Rafael Leite Mendes, de 21 anos; (atirou no
olho do professor). Ivan Bueno de Sousa Junior, de 18 anos; (piloto da moto de
Francisco Rafael) Elias Rodrigues Nunes, de 21 anos (piloto da moto de Francisco
Rodrigues); Francisco Rodrigues de Oliveira, de 21 anos (planejou o assalto);
Augusto César de Freitas, que é do Goiás (Comprou o celular roubado do
professor). O plano da quadrilha era assaltar R$ 600,00 do dono de um quiosque
em Doutor Severiano e matar com
tiro na nuca, segundo relatou Francisco
Rafael e Ivan Bueno de Sousa Junior. O crime foi descoberto através do celular
que Ivan Bueno de Sousa Junior roubou do professor Carlos Magno sem que os
comparsas Francisco Rafael e Elias Rodrigues tomassem conhecimento. Ele vendeu o
celular a Augusto César, que estava a passeio na região.
O delegado
descobriu que o celular de Carlos Magno estava com Augusto César, no Goiás, e o
prendeu. Daí descobriu toda a história e prendeu os assassinos. Eles confessaram
o crime e contaram detalhes. Na próxima quarta-feira, o delegado Inácio
Rodrigues, acompanhado com duas equipes de peritos do ITEP, de Mossoró, vai
determinar precisamente a participação de cada um dos suspeitos no crime,
durante a reconstituição.
Em seguida, o delegado Inácio Rodrigues envia o
inquérito ao Poder Judiciário, indiciando os suspeitos. O passo seguinte é o
Ministério Público Estadual, com base nas provas do inquérito, oferecer denuncia
contra os suspeitos no Poder Judiciário, que poderá julgá-los até o final de
2012. Dependendo da participação, os suspeitos podem pegar até 30 anos de
prisão.
Francisco Rafael e Ivan Bueno dois dos acusados do barbaro
crime Foto/O câmera
Pesquisado no Blog Passando na Hora
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