Dra. Risolete Rego
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A
Distimia é um tipo de Depressão
moderada, porém crônica. O portador desse transtorno é uma pessoa que
apresenta freqüentemente humor baixo, ou seja, uma pessoa bastante irritadiça,
mau humorada , possui baixa auto-estima e também pensamentos negativos em relação aos seus propósitos na
vida. As pessoas distímicas são de
difícil relacionamento, temperamentais, inflexíveis e estão sempre reclamando da vida., além de
possuírem um elevado senso de autocrítica.
O diagnóstico faz-se através da
história clínica, levando-se em consideração a manifestação dos sintomas pelo
menos durante dois anos consecutivos. A distimia pode aparecer na infância ou
na terceira idade, mas comumente aparece na adolescência. Muitos idosos
apresentam esse transtorno, mas com histórico anterior quando estavam na
adolescência.
A criança com distimia geralmente é
muito chorona, irritada em excesso e tem pavio curto. Pode acometer meninos e
meninas, mas é mais comum nas meninas. O adolescente também apresenta
irritabilidade contínua e tem tendência ao isolamento social quando alguém os
contraria. O idoso é bastante mal -humorado e sisudo, se irritando com as brincadeiras
alheias.
A Distimia, quando não tratada, pode
desencadear transtornos depressivos severos e até levar ao suicídio. A dificuldade para se diagnosticar a
distimia, é que as pessoas portadoras deste transtorno quase nunca admitem que
se trate de uma doença e, acham que é apenas um traço de suas personalidades.,
dificultando assim o tratamento adequado.
Os
sintomas clássicos da distimia são: mau- humor freqüente, baixa
auto-estima, irritabilidade excessiva,
prevalência de pensamentos negativos,
tristeza, desânimo e fadiga,, ou seja, falta de energia para efetuar as
atividades diárias. Os sintomas mais prejudiciais poderão ser: falta de sono e
de apetite como anorexia nervosa, bem como o isolamento social e a dificuldade
em estabelecer relacionamentos duradouros ( devido o seu temperamento difícil
).
Quanto ao tratamento, quanto mais
cedo o diagnóstico, mais fácil será a remissão dos sintomas. O tratamento é
realizado com a junção dos antidepressivos e a psicoterapia, já que a medicação
vem corrigir o distúrbio biológico; bem como a psicoterapia auxilia o paciente a adquirir
novas possibilidades de reagir e novas
formas de se relacionar e encarar os
conflitos e obstáculos pertinentes ao nosso
amadurecimento emocional e afetivo.
Dra. Risolete Rego
Psicóloga Clínica e terapeuta comportamental.
Colunista do Site: Portal CCNS.com.br


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