O
lobisomem está muito presente no imaginário nordestino. Cresci ouvindo dizer
que o lobisomem é uma criatura feroz, homem de dia e lobo nas noites de lua cheia,
que por castigo divino, está condenada à transformação até o final de suas
vidas.
Na
pequena cidade de Felipe guerra o Senhor Antônio batista, mais conhecido por (Antônio Padeiro) confirma que durante muitos anos se transformava em
lobisomem, segundo ele a sua transformação acontecia em todas as noites de
terça ou sexta feira ao se transformar em lobisomem, teria que visitar sete
encruamentos, sete cemitério e sete igrejas , ele assegura que em todas as
noite de sexta feira ele percorria várias comunidades da região e só voltava ao
seu normal no primeiro cantado do galo, a maneira como ele se transformava, ele
não revela muitos detalhes , apenas diz que usava o livro de São Supriano ,
livro esse que ele guarda a sete chaves, apesar de percorrer em tantos lugares
ele conta que nunca correu risco de vida.
Um
único fato que quase lhe tira a vida foi em 1981 na comunidade de Santana pois
naquele comunidade um senhor conhecido por Artur , me encurralou num recanto me
deixando sem escapatória ao tentar fugir ele me feriu com uma foice me deixando
vários dias ferido, depois daquilo passei a andar menos na Santana, temendo o
velho Artur , confirma ele , pra tentar confirmar os relatos de Antônio padeiro
fui até a comunidade de Santana, pra ouvir o outro lado da história, e lá
várias pessoas afirmaram que o Lobisomem realmente apareceu diversas vezes na
calada da noite sempre as sextas feiras .
São
relatos concretos e bastante impressionantes sobre as mais diversas aparições
nos anos 80 naquela comunidade.
Foto:
Erinaldo Silva/RedeNews.
Por:
Geraldo Fernandes é pesquisador Historiador e poeta membro da academia
apodiense de letras.
Via:
Blog na Hora RN
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