A partida mais aguardada pelos amantes do futebol enfim acontece neste
domingo (30), no Rio de Janeiro. Um Brasil ainda em formação encara uma
poderosa Espanha, a partir das 19 horas, no Maracanã, pela final da Copa
das Confederações. Quem vencer leva o título do que antes até poderia
ser de uma inexpressiva competição preparatória para a Copa do Mundo,
mas quando a bola rolar as duas seleções, claro, vão querer medir suas
forças em um verdadeiro jogo dos sonhos para qualquer torcedor. O empate
leva a decisão para a prorrogação e, se persistir a igualdade, a
decisão sairá nos pênaltis.
Apesar de pentacampeã mundial, dona da casa, a seleção brasileira não
tem vergonha de dizer que ainda se prepara para seu grande objetivo: a
Copa do Mundo do ano que vem. Depois da derrapada com Dunga (2006-2010) e
do fracasso com Mano Menezes (2010-2012), os dois últimos treinadores
brasileiros campeões do mundo voltaram para devolver a alma
verde-amarela a um time agora carente de grandes ídolos. Luiz Felipe
Scolari (comandante do pentacampeonato em 2002) e Carlos Alberto
Parreira (técnico do tetra em 1994) assumiram a seleção no final do ano
passado e já estão em sua primeira final.
Em entrevista coletiva na véspera da partida, Felipão disse que quer
ver seu time desde início mostrando sua cara, sem medo dos espanhóis.
Mais uma vez o comandante ressaltou o apoio da torcida, como tem sido ao
longo de toda a Copa das Confederações.
— Eles têm algumas vantagens a mais, mas temos uma coisa importante.
Voltamos a ter credibilidade com os torcedores e buscar aquilo que
queremos desde o início. Eles podem ter alguma superioridade que, com
respeito e luta, podemos superar. No Brasil, nós temos de nos fazer
respeitar porque é a nossa casa. Temos uma chance que é muito boa de
conquistar o título da Copa das Confederações.
Como não poderia deixar de ser, Neymar é a estrela da companhia. O
jovem de 21 anos já inclusive parece mais leve com a camisa 10
amarelinha. Nele estão depositadas as esperanças para puxar um
contra-ataque e em um daqueles seus dribles desconcertantes dar alegria
aos 73.531 torcedores presentes no agora moderno Maracanã. Mas a
responsabilidade não é só dele. O ex-zagueiro Felipão armou uma defesa
sólida que começa logo com o experiente goleiro Julio Cesar e ainda tem
Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo. O meio-campo conta com
a eficiência de Luiz Gustavo, do surpreendente Paulinho e do criativo
Oscar. Na frente, o só esforçado Hulk e o centroavante Fred têm a missão
de completar as jogadas de Neymar.
Já a Espanha é um time mais bem organizado, com um padrão de bola
definido há tempos. A Fúria, como é conhecida é a atual bicampeã da
Eurocopa (2008 e 2012) e campeã da Copa do Mundo (2010), e tem a
habilidade de Xavi e Iniesta como sua principal característica. O time
impõe respeito tocando a bola no campo inteiro dando a impressão de que
ninguém é capaz de roubá-la também ainda não enfrentou o Brasil e a
força de sua torcida, que canta o Hino Nacional a plenos pulmões para
empurrar o time antes mesmo do apito inicial. Dono do meio-campo, Xavi
disse em uma rápida entrevista coletiva no Maracanã que só espera manter
esta mesma filosofia de vitórias nos últimos anos.
— O fato de termos tantos bons resultados nos faz ter ainda mais essa
mesma filosofia dos últimos anos. É um grande prazer estar aqui, no
Maracanã. O Brasil é praticamente a melhor seleção história do futebol.
Sabemos da dificuldade, mas vamos fazer de tudo para conseguir mais este
título.
BRASIL X ESPANHA
Data: Domingo (30)
Estádio: Maracanã (Rio de Janeiro).
Fonte:
http://esportes.r7.com/futebol
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