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A Cidade E Sua História "Macaíba RN"


Em fins do século XVIII, a povoação situada às margens do rio Jundiaí já era uma realidade. As famílias se dedicavam ao trabalho de plantação de algodão, cultura de cereais e criação de gado.

O nome da povoação que começava a crescer na orla do rio Jundiaí, veio da árvore Coité que se destacava entre os vegetais que cobriam o chão da região. Por acontecimentos externos que impulsionaram o ciclo do algodão e a própria mobilização comercial, Coité foi bastante favorecida nos meados do século XIX, e por encontrar-se localizada numa área estratégica, para a época, Coité beneficiou-se com toda situação que envolvia a comercialização e o transporte de algodão. Eram tempos precários no setor de transportes, ficou difícil o transporte de qualquer coisa para o exterior ou mesmo trazê-los para a capital. Os grandes navios não entravam no porto de Natal por problemas na chamada Boca da Barra, gerando, assim, a necessidade de outros meios para o transporte da produção algodoeira negociada com a Inglaterra. A vinda da produção de algodão e do açúcar, do interior do Estado, chegava naturalmente ao povoado de Coité, fazendo com que a localidade se tornasse na época, um importante entreposto comercial. Coité conseguiu atrair vários comerciantes da Paraíba e de Pernambuco. Foi aí que apareceu o paraibano Fabrício Gomes Pedroza, natural de Areia, proprietário do famoso engenho Jundiaí, localizado nas vizinhanças de Coité. Aqui chagando, seu Fabrício casou-se com uma filha do Capitão Francisco Pedro Bandeira, um dos pioneiros na localidade que assinalou sua presença com a construção da histórica casa assombrada em terras do seu sítio. “Seu” Fabrício participava ativamente da vida do povoado, fazendo mais amizade e adquirindo o respeito de todos, e devido o crescente progresso nos negócios “Seu” Fabrício Gomes resolveu construir um ancoradouro mais próximo da Capital do Estado, bem no início da Estrada de Guarapes. Dizem que no quintal de sua residência existia uma palmeira pela qual ele tinha grande admiração e foi pela admiração por essa palmeira chamada Macaíba que certo dia do ano de 1855, reuniu seus vizinhos e parentes, numa festa em sua casa e propôs mudar o nome da localidade. Com o aplauso e aceitação da comunidade o povoado de Coité passou a se chamar Macaíba.

Vieram as linhas ferroviárias da região e com elas a força comercial de Macaíba entrou em declínio, juntamente com outros centros comerciais da época: São José de Mipibu, Guarapes e São Gonçalo do Amarante.

Em 27 de outubro de 1877, pela Lei nº 801, Macaíba tornou-se município do Rio Grande do Norte, desmembrando-se de São Gonçalo. A freguesia de Macaíba foi criada em 17 de março de 1883, pela Lei Provincial nº 876.
Fonte: http://www.ferias.tur.br/informacoes

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