Pelo
menos 9 ministros já entregaram seus cargos para a presidente Dilma Rousseff,
além da agora já ex-ministra da Cultura Marta Suplicy, que de fato pediu
demissão. São eles: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Clélio Campolina (Ciência
e Tecnologia), Manoel Dias (Trabalho), Marcelo Néri (Assuntos Estratégicos),
Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Moreira Franco
(Aviação Civil), Francisco Teixeira (Integração Nacional), Luis Inácio Adams
(Advocacia-Geral da União) e Thomas Traummann (Secretaria de Comunicação).
Esse
foi ao mesmo tempo um movimento administrativo e político. Foi administrativo
porque é natural que no final de um governo, mesmo que o chefe do Executivo
tenha sido reeleito, os seus assessores coloquem o cargo à disposição. Em geral
essa é uma ação que ocorre já no dia seguinte ao da eleição.
Mas
agora tratou-se também de um movimento político atrasado, que só foi
precipitado pela demissão de forma rumorosa de Marta Suplicy. A senadora pelo PT
de São Paulo entregou uma carta dura ao se despedir de Dilma Rousseff, falando
em público o que muitos petistas só ousavam murmurar em privado.
Ao
fazer com que vários ministros coloquem seus cargos à disposição, a presidente
da República tenta minimizar o impacto das críticas de Marta Suplicy ao
governo.
*Nossa José da Penha RN
*Nossa José da Penha RN
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