Nasceu, pelo Padre Daniel Fernande
s de Moura, que possuia com seu cunhado Joaquim
da Xavier Maia (Quinco Maia) uma fazenda de gado na
região surgindo o povoado a partir da
construção da capela, por eles fundada soba a egide
de São João Nepumucema, doada pelo Sr.
João Soares Félix, faz-se um estimativa de data do
ano de 1776, devido a uma telha datada,
encontrada anos depois na cobertura da Capela.
O povoado recebeu o de Saco de Ore
lha, conforme versão dos antigos, devido a região
ter sido descoberta quando um cavalo de nome “Orelh
a” de propriedade e estimação do Padre,
havia sumido e encontraram morto, amoranhado nos su
vacos de pedras no local sitio Flores,
daí surgindo a idéia de povoarem a região.
Em 1918 passou a ser chamado “Ipir
anga” e a 06 de janeiro de 1920, realizou-se a
primeira feira consagrando um novo Padroeiro “Bom J
esus da Agonia” o celebrante Padre
Miguel Xavier de Morais. Permaneceu o nome até a dé
cada dos anos 40, quando oficialmente
uma demarcação do município, para tirar dúvidas de
limites entre Pereiro e Icó, a autoridade
suprema da época Sr. Getúlio Vargas tomou conhecime
nto da existência do povoado, não
permitiu ficar o nome histórico em outro lugar e ma
ndou um liminar, ao então Prefeito
Humberto Queiroz, extinguindo o nome, que se deu a
mudança em 1944, pelo mesmo Prefeito,
colocando Ererê, nome indígena na tradução do Tupi
– Guarani, na época língua estuda.
Escolhido além de outros nomes o mais bonito, pelo
nômade de muita habitação mas
tranqüilidade das lagoas existentes na região (Pesq
uisa e dados do ex-prefeito (in memorium)
Humberto Queiroz, em entrevista na 1º semana de Est
udo da Comunidade de Ererê, em 1972
no GALQ na cooredenação da profº Lenice Queiroz e e
ntrevistado por Maria Cavalcante).
Seu povo viveu muitas décadas sob
as rédeas governamentais de Pereiro que o edificou
com obras bases fundamentais para o crescimento e p
reparação emancipativa da vila, através
do espaço que Ererê sempre recebeu de sua ex-sede n
a vida política concedendo a participação
dos seus filhos distritais na galeria de prefeito:
Capitão Damião Martius Porto na era
provinciana, X Francisco Nogueira de Queiroz, em ci
nco mandatos e José Guerra Lira (em três
mandatos além de cargos relevantes confiados na era
Republicana.
Em 16 de maio de 1985 Ererê mobili
zou-se por sua independência política, com seus
líderes locais, Sr. Adelmo Aquino de Queiroz, José
Pessao de Queiroz, José Pessoa de Queiroz
Moura sob o aval ainda perstigioso do nome Francisc
o Nogueira de Queiroz e a participação de
outros filhos impulsionaram o Deputado Osmar Diogen
es colocando em votação na
Assembléia Legislativa do Estado do Ceará o plebisc
ito para Emancipação de Ererê.
Alcançando o Quorum, decretou-se a
eleição em 06 de outubro de 1985, e cerca de 95%
dos eleitores de Ererê disseram SIM ao Plebiscito.
Gentílico: erereense
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