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O tradicional spray de espuma usado por diversos foliões durante o carnaval pode causar sérios danos à saúde,
de acordo com alerta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A
composição do produto apresenta substâncias que, em contato com a pele,
podem causar reações alérgicas e urticárias, além de irritações na
garganta e nos olhos.
Além disso, o
gás utilizado para fazer com que o mecanismo de spray funcione é
derivado de petróleo altamente inflamável e responsável por parte da
destruição da camada de ozônio.
A orientação é
não usar o produto diretamente na pele e sempre desviar o rosto dos
jatos de espuma. Caso haja contato do spray com alguma parte do corpo, a
recomendação é lavar bastante o local com água corrente. Persistindo os
sintomas, o folião deve procurar atendimento médico.
A Secretaria de
Saúde destacou ainda que, assim que a espuma do produto acabar, a
pessoa não deve insistir em apertar o botão do spray, já que a única
coisa a sair da latinha serão os resíduos de gás.
Desde 2007, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece critérios
de segurança que devem ser seguidos para a fabricação e a
comercialização desses produtos. Devem ser feitos testes toxicológicos
que mostrem que o spray não é absorvido pela pele e todas as embalagens
devem apresentar especificações como o nome do fabricante e o que fazer
em caso de acidente.
*Diário do Nordeste
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