A previsão, segundo o meteorologista José Espínola, professor
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), não é muito animadora.
"O relatório final do evento aponta 40% de chances de termos chuvas abaixo
da média, 35% de chuvas em torno da média e 25% de chuvas acima da média. Então
a previsão é de um inverno de médio a abaixo de médio para a nossa
região", explica o meteorologista.
No entanto, José Espínola afirma que o período chuvoso, que
vai de fevereiro a maio, ainda está distante e a previsão pode mudar. "É
preciso ter muito cuidado com essa primeira previsão porque a probabilidade de
acerto é baixa, já que muita coisa pode mudar. No próximo mês, os
meteorologistas irão se reunir no Ceará, e nós vamos corrigindo e melhorando a
previsão. Em fevereiro, a reunião será no Rio Grande do Norte e a previsão será
bem mais confiável", comenta o meteorologista.
Apesar de a previsão não ser muito otimista, o professor da
Ufersa destaca que ela já foi pior. "Há um mês, a previsão climática para
a região estava bem pior, então a esperança é que melhore. Apesar da previsão,
não acreditamos que o ano será tão seco quanto 2012, quando tivemos uma das
piores secas dos últimos cem anos", revela José Espínola.
Para a primeira previsão oficial, os meteorologistas
interpretaram fenômenos como a circulação dos ventos na atmosfera, temperatura
das águas dos oceanos, Zona de Convergência do Atlântico Sul, El Niño e La
Niña. Eles também usaram modelos matemáticos calculados em supercomputadores
para traçar cenários, contando ainda com a ajuda de imagens de satélite.
*Fonte: Jornal O Mossoroense
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