Antes desse grande evento confira aqui no Portal CCNS uma entrevista dessa dupla querida por todos nós...
Gênero
iniciado por Tonico & Tinoco, Tião Carreiro & Pardinho, Zico &
Zeca, em 1930, o sertanejo chegou às rádios FM’s com Chitãozinho & Xororó,
em 1982, e caiu no gosto popular, na década de 90, com Leandro & Leonardo e
Zezé Di Camargo & Luciano.
Agora,
com sonoridade mais pop, o sertanejo voltou a frequentar a lista dos discos
mais vendidos e das músicas mais executadas do País. Parte desta nova fase pode
ser creditada a Victor & Leo. A dupla mineira ganhou espaço e inovou ao
misturar folk, pop, romantismo e sertanejo de raiz, bateu recordes de público
em diversos lugares (cerca de 7 milhões de espectadores, de 2007 a 2009) e
vendeu mais de 2 milhões de cópias de CDs e DVDs. Para confirmar a
popularidade, Victor Chaves conquistou, por três anos consecutivos (2008, 2009
e 2010), a primeira posição em direitos autorais pelo ECAD. Marca que comprova
que o sertanejo está de volta.
Vocês
ouviram Sérgio Reis, Renato Teixeira, Almir Sater, além de Dire Straits, James
Taylor e Alceu Valença. Como foi processar essas influências e buscar a própria
musicalidade?
Victor
& Leo - Nossa mais forte influência foi a música sertaneja e o ambiente
interiorano em que fomos criados. Somando isso com a diversidade do que
passamos a ouvir na adolescência, compreendemos que nosso dom seria fazer uso
dessas influências, porém criando um som original e próprio, compondo e fazendo
nossos arranjos, sem nos basear em modismos, apenas na emoção.
De
onde vem a inspiração para compor?
Victor
- Tanto os arranjos e os solos quanto as composições são fruto de emoções reais
e de ideias vindas sabe-se lá de onde. A fonte da arte pura não é palpável, nem
visível, nem
explicável.
Com
a rotina de shows tão forte, como você arruma tempo para compor? Você precisa
estar em algum lugar especial ou em qualquer lugar acontece?
Victor
- Minhas composições advêm de inspiração que surge inusitadamente. Então, como
meu tempo é pouco, nem sempre consigo aproveitar as inspirações, mas, na medida
do
possível,
acabo compondo, aproveitando ideias que nascem, mesmo em hotéis ou viagens.
Sinto-me capaz e mais maduro do que antes para transformar o que me inspira em
música.
Por
três anos consecutivos, você ocupou a primeira posição em direitos autorais
pelo ECAD. O que isso representa para você?
Victor
- Isso é um fator consequente. O que leva a isso é o fato de as canções ser bem
aceitas pelo público que, naturalmente, pede as canções no rádio, TV, adquire
CDS, DVDs
e assim
por diante. Sinto-me incentivado e impelido a trabalhar mais e mais.
Fonte:
Esporte Clube Pinheiros
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