Os
funcionários técnico-administrativos das universidades federais
decidiram paralisar as atividades amanhã e nos dias 9 e 10 de maio. A
categoria reivindica aumento do piso salarial, que atualmente é de R$
1.034,59, reajuste do auxílio-alimentação e valorização da carreira. Em
Mossoró, os servidores da Universidade Federal Rural do Semiárido
(UFERSA) também vão cruzar os braços. Na quarta-feira, às 9h, eles fazem
assembleia no Centro de Convivência da universidade. Na Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, haverá concentração dos
servidores a partir das 8h.
Segundo
a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades
Brasileiras (Fasubra), a falta de resultados em relação à última greve
foi o principal motivo que levou a categoria a decidir por uma nova
paralisação. Os servidores técnico-admnistrativos pedem aumento do piso
salarial para um valor correspondente a três salários mínimos (cerca de
R$ 1,9 mil), além de efetivar o acordo firmado em 2007 com o governo.
De
acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o diálogo
com os representantes dos servidores é constante. As reivindicações
estão sendo analisadas pelo secretário de Recursos Humanos, Sérgio
Mendonça, que na próxima terça-feira (24) se reunirá com a Confederação
dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
A
última greve dos servidores técnico-administrativos das universidades
públicas federais ocorreu no ano passado e durou quatro meses. Durante
esse período, o governo manteve a posição de não negociar com os
grevistas. A paralisação foi considerada ilegal pelo Superior Tribunal
de Justiça depois de ação da Advocacia-Geral da União (AGU). De acordo
com o calendário da Fasubra, 30 de maio é a data-limite para chegar a um
acordo com o governo.
O
Dia Nacional de Luta do Funcionalismo Público foi proposto pelo Fórum
Nacional de Entidades e têm adesão das mais diversas categorias de
SPFs, do três poderes (legislativo, executivo e judiciário). Há meses
servidores federais apresentaram ao Governo uma pauta unificada com
eixos comuns a todo serviço público federal, mas sem negociação.
Fonte: Defato
0 Comentários:
Postar um comentário