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Presídio Federal de Mossoró na rota dos principais traficantes de drogas do Brasil

Desde a sua inauguração, no dia 3 de julho de 2009, o Presídio Federal de Mossoró seornou rota de passagem dos principais criminosos do Brasil, em especial os traficantes de drogas do Rio de Janeiro, que depois de presos são deportados para solo potiguar como forma de ficarem longe dos seus centros de atuações.

O presídio é a quarta unidade prisional de segurança máxima que faz parte da primeira fase de implementação do Sistema Penitenciário Federal (SPF), que está em funcionamento desde 2006, que além da unidade local abriga também as penitenciárias federais de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e a de Porto Velho (RO). Existe ainda uma quinta penitenciária de segurança máxima para ser construída em Brasília (DF), que por hora permanece ainda só no papel.

O povoamento do Presídio Federal mossoroense começou com o ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, o "João Grandão", que na manhã do sábado, 6 de fevereiro de 2010, foi o primeiro a chegar ao SPF para cumprir pena. Ele estava preso na sede da superintendência da Polícia Federal em Natal e por questões de segurança foi removido. João é acusado de dois homicídios e de integrar um grupo de extermínio formado por ex-policiais.

Depois do "batismo" da unidade, o entra e sai de prisioneiros perigosos passou a ser procedimento normal, devido à capacidade de vagas existentes e o tratamento diferenciado voltado somente para reclusos perigosos.

Com o passar dos dias, outros presos foram chegando, até que em maio de 2010 a Justiça autorizou a transferência de nove presos de alta periculosidade, vindos de Pernambuco, incluindo traficantes e assassinos sanguinários, além de assaltantes de banco.

Para o delegado da Polícia Federal, Kércio Pinto, então diretor da unidade mossoroense, o sistema carcerário de segurança máxima estaria isento de qualquer tipo de fuga ou rebelião, prevalecendo à integridade dos presos e segurança dos agentes. No entanto, no dia 22 de setembro de 2010 a segurança local foi colocada em xeque.
Por mais de 10 horas, uma funcionária do presídio esteve em poder de um detento custodiado em outra penitenciária da cidade, depois que o preso tomou a arma da agente e a colocou sob a mira da pistola, em uma das guaritas.

A agente penitenciária foi mantida refém pelo detento Leandro Felipe Leocádio, que após negociar com uma equipe vinda de Brasília, a libertou sem ferimento algum.

"Mesmo com toda a segurança, os presídios federais apresentam setores vulneráveis e isso que aconteceu com a agente é um retrato dessa realidade", destacou um agente federal especializado em segurança pessoal.

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