Nesta quinta-feira a greve dos docentes e técnicos administrativos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) completa 100 dias, mas ainda sem uma luz no fim do túnel. O impasse mantém-se entre os grevistas e o Governo do Estado, pois a proposta apresentada não satisfaz o comando de greve e a administração estadual afirma não poder modificá-la neste momento.
O principal pedido do comando de greve é a reposição dos índices da inflação sobre o aumento proposto pelo governo, o que o secretário estadual de administração Anselmo Carvalho afirma não poder realizar. Os componentes da UERN também pedem que a verba utilizada para administrar a instituição seja liberada e uma pauta de reivindicação dos estudantes seja atendida. A pendência entre os grevistas e o Governo do Estado deverá ser resolvida nos tribunais de justiça, pois desde o final de agosto o pedido de ilegalidade da greve feito pelo Estado encontra-se no Tribunal de Justiça para ser julgado.
A decisão dos desembargadores componentes do Pleno do Tribunal de Justiça ainda não tem data para ser proferida, mas ambas as partes já apresentaram seus argumentos e aguardam a sinalização da justiça para uma solução.
Uma reunião informal entre representantes do Governo do Estado, do comando de greve e do Tribunal de Justiça chegou a acontecer esta semana, mas não consegui destravar as negociações. Segundo o titular da Secretaria de Estado de Administração e Recursos Humanos (Searh), a posição do governo neste momento é aguardar a decisão dos magistrados. "Estamos apenas esperando o que a justiça irá decidir quanto ao pedido de ilegalidade da greve feito em agosto. E aguardamos que isto aconteça o quanto antes, pois esta greve traz grandes prejuízos ao Estado", explicou Anselmo Carvalho.
Pesquisado no blog Tabuleiro Grande News
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