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Grávida não é aceita em hospital por falta de leitos e gêmeos morrem

Grávida não é aceita em hospital por falta de leitos e gêmeos morrem
A mulher teve os filhos dentro de uma ambulância, mas eles não sobreviveram. A ginecologista de plantão foi presa por omissão de socorro.

Dois atendimentos médicos foram parar na delegacia. Um dos casos aconteceu em Florianópolis. Uma médica se negou a atender a paciente, as duas acabaram discutindo e tudo foi gravado. A outra confusão foi em Belém, onde uma mulher teve os filhos gêmeos dentro de uma ambulância enquanto procurava vaga nos hospitais da cidade. As crianças morreram sem ser atendidas.

No caso de Belém, a ginecologista de plantão foi presa por omissão de socorro. De acordo com a família, a Santa Casa se recusou a atender Wanessa, grávida de gêmeos. Um funcionário disse que não havia vaga na maternidade. O casal procurou outro hospital na cidade, onde também não conseguiu atendimento. Desesperado, Raimundo Farias, pai das crianças, chamou os bombeiros, que levaram Wanessa de volta à Santa Casa, mas não deu tempo.
O parto foi improvisado dentro da ambulância e os bebês não resistiram. As crianças morreram antes de chegar ao hospital. A jovem só conseguiu ser atendida na Santa Casa depois de ter os bebês. Foram os bombeiros, que acompanharam todo o drama da família, que deram voz de prisão à ginecologista de plantão.

A Santa Casa informou que a UTI de prematuros está superlotada, com 123 bebês internados, 16 acima da capacidade e por isso, desde sexta-feia (19), o hospital não recebe grávidas que ainda não completaram nove meses de gestação.

Situações como a falta de leitos e de médicos também são comunso no resto do país, o que agrava a crise na saúde. Em muitos casos, os pacientes não conseguem atendimentos simples e o transtorno acabe sendo ainda maior quando o descaso no atendimento vai parar na delegacia.

Em Florianópolis, uma médica se recusou a atender uma paciente e as duas acabaram brigando. Um telespectador do Jornal Hoje enviou imagens gravadas pelo celular mostrando a confusão, que aconteceu em um posto de saúde da cidade.

A paciente, uma cozinheira, cobrou atendimento, afirmando que não havia passado por triagem e que estava há mais de três horas esperando por consulta. A médica diz que foi ofendida pela paciente. Ela explicou que ficou alterada, porque a paciente não teve paciência de esperar a vez de ser atendida. A paciente registrou um boletim de ocorrência contra a médica.
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 Jornal Floripa

1 Comentários:

Marcos Aurelio disse...

Os medicos se acham DEUSES e somente eles são valorizados na saúde, existe um esquema em que os médico são administradores da saude desse PAÍS, que vai desde o secretario de saude até um simples gerente de um hospital ou posto de saude, fazendo com que eles enriqueçam e as demais categorias sejam suas mãos de obras baratas. A solução seria uma lei proibindo MEDICO de estar a frente da administraçao publica em relação a saude, para isso existem os cursos de administração, gestao publica e gestao hospitalar. Só assim as demais categorias serao valorizadas e o atendimento da saude publica sera humanizado com funcionarios sendo tratados com dignidade.