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Com a nova lei de prisões pode aumentar o numero de mortes em ocorrências Policiais no Brasil

Alguns especialistas dizem que a nova lei de prisões do Brasil podem fazer com que aumente o numero de mortes em ocorrências Policiais no Brasil.

A versão apresentada é que os Policiais certos de que são sabedores da lei, e que já sabem que os bandidos presos por eles poderão não ficaram presos, podem se sentir ameaçados com certas situações em determinadas ocorrências Policiais.

Todos sabem que nos batalhões de segurança Publica (Policia Civil, Militar, Federal..) a ordem dada pelos comandantes é que aconteçam as prisões dos bandidos, mais tambem sabe-se que os mesmos comandantes tambem alertam que em um confronto armado ninguém quer ver a família de um Policial Militar chorando a morte do seu ente querido.

A Ordem é única no Pais em inteiro, bandido reagiu contra a Policia certamente terá o mesmo retorno, reação armada das forças de segurança.

Fonte: Blog do Eduardo Dantas
Pesquisado no Blog  Francisco Dantas RN
 
REMÉDIOS E BEBIDAS ALCOÓLICAS: COMBINAÇÃO PERIGOSA
 
Como cada um reage de forma diferente ao uso de determinados medicamentos, é melhor ser precavido e não abusar da saúde; embora, segundo dados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apenas 17% dos medicamentos possam causar danos se consumidos com álcool. Porém, 15% podem gerar combinações graves, com risco inclusive de morte. 
A interação álcool/medicamentos pode potencializar ou diminuir o efeito do remédio, mas existem riscos mais sérios dependendo se for, por exemplo, antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, para combater o colesterol alto, entre outros (ver quadro na página 3). A combinação fica ainda mais arriscada se envolver antidepressivos e calmantes. 


"Sabemos que o álcool é uma substância que pode interagir com vários outros medicamentos, além de ser um depressor do sistema nervoso central", comenta a professora da UFRN Célia Aguiar, presidente do Conselho Regional de Farmácia do RN. "É muito mais inteligente e muito mais salutar que a pessoa faça a adesão à terapêutica ministrada pelo profissional médico, ou outro prescritor habilitado, e durante o período em que ele estiver fazendo uso do medicamento, evite o uso de álcool." 

Ela porém ressalta as propriedades do álcool como antibacteriano de superfície e desinfetante, principalmente se associado ao iodo. 

"O álcool é muito utilizado na farmácia e na medicina. Na parte recreacional, faz parte da cultura do brasileiro e de muitos povos. E nas festas e nas brincadeiras, ele está sempre presente. Mas a saúde não tem preço, tem é custo", conclui a farmacêutica.

Pacientes têm dúvida se o álcool corta efeito do remédio

Quando prescreve algum medicamento aos seus pacientes, o infectologista Antônio Araújo diz ouvir, quase sempre, duas perguntas básicas, principalmente se for um antibiótico: "Se eu beber, corta o efeito?" ou "Posso beber quantos dias após acabar o remédio?" Isso pode demonstrar o quanto muitas pessoas estão preocupadas com o álcool... ou com a falta dele em seus momentos de lazer.

O problema, de acordo com o médico, é que é justamente no fígado onde acontece a metabolização das substâncias tanto do álcool quanto dos medicamentos. O órgão entra em conflito e, a grosso modo, é como passasse a haver uma espécie de competição nesse processo, gerando "sofrimento das células" e alguns danos ao organismo.

A bebida não corta o efeito do antibiótico; como explica Antônio Araújo; mas diminui a concentração das substâncias medicamentosas no sangue. Existem, porém, remédios não metabolizados pelo fígado e cuja a ingestão de bebidas alcoólicas pouco interfere. "Mas é sempre bom lembrar que o álcool é muito tóxico para o cérebro, para o fígado e para o tubo digestivo, com efeitos  nocivos em cada um deles."

O mais sensato, na verdade, é evitar a ingestão de bebidas alcoólicas enquanto estiver se tratando com algum medicamento, sejam estatinas (usadas no tratamento do colesterol alto), antifúngicos (contra micoses e manchas na pele),  macrolídeos (antibiótico bactericida), ou até mesmo anti-inflamatórios, ansiolíticos, antidepressivos, barbitúricos, analgésicos. "Esses últimos potencializam o efeito do álcool", comenta o médico.

Os portadores de doenças crônicas que também sofrem de alcoolismo correm risco ainda maior, inclusive de adquirir uma pancreatite aguda, e daí podendo até mesmo ir a óbito. Essa classe de paciente toma medicamentos específicos diariamente.

Os doentes crônicos, como hipertensos e diabéticos, que desejarem "tomar alguma coisa" durante os fins de semana, por exemplo, devem dar um espaço de tempo da ingestão do comprimido até a primeira dose, como indica Antônio Araújo.

"Eles podem tomar sua bebida de forma social. Porre não! Os diabéticos têm que tomar muito cuidado para não ter hipoglicemia, pois pode levar até mesmo a convulsões", recomenda o médico, enfatizando que o melhor conselho ainda é a moderação.

Bate-papo: Célia Aguiar  » presidente do Conselho Regional de Farmácia e professora da UFRN

"A pessoa tem que se conscientizar que está doente!"

- Quais as consequências do uso combinado de medicamentos e álcool?

O álcool tem que ser encarado como uma substância depressora do sistema nervoso central, e farmacologicamente ele é usado como antisséptico e como veículo de vários medicamentos. Mas muitas vezes as pessoas não entendem que o álcool ao ser utilizado concomitantemente com medicamentos pode acelerar ou diminuir o efeito deles. Podemos citar o seguinte exemplo: junto com anticoagulantes, o álcool vai exacerbar o efeito anticoagulante; e a pessoa vai ter sangramentos. Isso acontece com marevan, coumadin e outros do gênero, derivados de varfarina. Nos ansiolíticos, tipo benzodiazepínico, ele aumenta o efeito sedativo, podendo levar risco de coma, inclusive de insuficiência respiratória. Quando você faz uso de anti-inflamatórios junto com álcool, vai ocorrer a possibilidade de transtornos gastrointestinais, sangramento, irritação, formação e exacerbação de úlceras gástricas, pois faz parte do mecanismo de ação dos anti-inflamatórios medir as prostaglandinas, que são substâncias que protegem a camada do estômago. Outro exemplo é quando a pessoa tem problema de etilismo, alcoolismo, e faz uso de medicamentos como dissulfiram ou antabuse; a pessoa sente náuseas, enjoos, dor de cabeça, palpitações, hipotensão. Tudo o que a gente sente quando tem uma ressaca braba é potencializado. Temos que encarar que o álcool, culturalmente, é bastante utilizado pela população de forma recreacional; mas ele é um fármaco que interage com outros fármacos.

- E o álcool realmente corta o efeito do remédio, como costumam dizer?

Não corta. O que a gente observa é que com alguns antibióticos diminui o efeito do medicamento e aumenta o efeito hepatotóxico desse produtos. Você percebe isso com o cetoconazol, a isoniazida, neomicina. Outros antibióticos como metronidazol, que tem no Flagyl, Trimetoprim-sulfametoxazol, que tem no Bactrim, dão o mesmo efeito do antabuse. E outra coisa: não é inteligente nem é correto uma pessoa que está com uma doença infecciosa fazer uso de antimicrobiano ou um antibiótico e querer fazer uso recreacional do álcool. A pessoa tem que se conscientizar que está doente!

- E o que dizer desses produtos que são vendidos para evitar ressaca, indicados para serem tomados antes e depois de beber?

Na verdade, também são medicamentos. Não é a primeira vez que me perguntam isso. Quantas e quantas vezes a gente vê até na televisão, nos jornais, em certas propagandas, mandando tomar  um comprimido antes e um depois. Aquilo ali é uma bomba de analgésico; e o álcool aumenta o efeito sedativo. Na bula, inclusive, tem ASS. Quem tem gastrite vai ter irritação gástrica e há a possibilidade de sangramento intestinal. Está na cabeça de alguém tomar uma bomba de medicamentos antes e depois de beber ? Acho que não!
 
FONTE: Umarizal News

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