Sem fazer alarde, o governo Dilma Rousseff já apurou os primeiros
dados oficiais que mostram a interrupção do processo de redução da
miséria. Segundo cálculos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada, ligado ao Palácio do Planalto), o número de indigentes do país
cresceu de 10,08 milhões, em 2012, para 10,45 milhões no ano passado.
Trata-se de um aumento de 3,7%, que não chega a ser expressivo. No
entanto, é o primeiro desde os 10% de 2003.
A queda aguda da extrema pobreza nos anos seguintes é o resultado
mais celebrado pela propaganda petista. A prostração da economia ameaça
interromper essa trajetória, a despeito da expansão dos programas
sociais. A Folha de São Paulo já havia noticiado que um estudo
independente mostrava a estabilidade da miséria. O Ipea, que todos os
anos apura os resultados com base em pesquisa do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
*JP
*JP
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