A falta de chuvas em grande parte da
Região Nordeste já obrigou 139 cidades do Rio Grande do Norte a decretar
situação de emergência, afetando, somente nas zonas rurais, a mais de 500 mil
pessoas.
Em alguns municípios do alto oeste
potiguar, como Luís Gomes e Antônio Martins, por exemplo, apontados pelo governo
estadual como dois exemplos de situação crítica, a estiagem já obriga muitas
pessoas a percorrer longas distâncias em busca de água. O percurso, na maioria
dos casos, é feito a pé, sob sol forte.
As ações do governo para minimizar os
efeitos da seca no Nordeste foram tratadas esta semana em reunião entre o
ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e parlamentares da
região.
No total, 800 municípios nordestinos
estão sob situação de emergência. O reconhecimento da situação garante o acesso
da população aos programas de ajuda, como o pagamento do garantia safra, o
seguro safra e a bolsa estiagem.
De acordo com o ministro, o governo
está tomando providências para que a contratação dos financiamentos definidos
por uma linha de crédito emergencial, no valor de R$ 1 bilhão, chegue o quanto
antes ao destino, para movimentar a economia local.
O limite de crédito dessa linha varia
de R$ 12 mil a R$ 100 mil, com juros de 1% a 3,5% ao ano, com pagamento
parcelado, três anos de carência e 40% de rebate de adimplência (pagamento em
dia).
Devido a grande estiagem que assola o
interior do estado levou 13 municípios a suspender os tradicionais festejos de
São João. A decisão foi tomada após deliberação de representantes da Associação
dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte – AMORN, nesta semana, em de Pau
dos Ferros.
Para os prefeitos, seria um
contrassenso realizar os festejos estando às cidades sob o estado de emergência
decretado em razão da seca.
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