A iniciativa é da Associação do deficentes físicos do RN e conta com apoio da Semob
Ela não vai pesar no bolso, mas sim na consciência, a multa moral, é uma iniciativa para coibir o estacionamento de veículos de motoristas que não possuem nenhum tipo de deficiência em vagas para deficientes.
Acompanhe na reportagem de Glácia Marillac e Carlos Jean
É uma questão de educação. De respeito aos direitos de quem tem limitação de mobilidade. Mas tudo isso é esquecido diante da corrida pela vaga mais próxima de onde se quer chegar.
Veja o mau exemplo desses dois veículos. Um táxi e um outro carro sem nenhuma identificação que informe a condição do condutor ou do passageiro, estacionados bem embaixo de uma placa enorme que não deixa dúvidas. Aqui é para estacionar apenas os que têm o direito e podem provar isso.
- O carro precisa estar identificado, tanto seja pessoa com deficiência, idoso. Esse carro precisa estar identificado ou com o cartão cedido pela Semob, ou o adesivo internacional- explica Abdon Santiago, diretor da Adefern.
Os exemplos dessa falta de respeito estão por toda parte. Na frente de uma faculdade um exemplo, um carro sem identificação está estacionado na vaga para quem tem limitação física, dua motos estacionadas onde seria o acesso do cadeirante, enquanto isso o cadeirante espera e não consegue a vaga.
- É sempre assim. Diariamente, em qualquer lugar que você vá é o desrespeito. A pessoa não tem a mínima consciência do que é um estacionamento para pessoa com deficiência, assim como, estacionamento para pessoas idosas. Nós até já criamos a multa moral que é para inibir as pessoas que utilizam desse estacionamento, mas eu já fui até ameaçado de morte – conta José Abdon – Coordenador da Adefern.
O repórter cinematográfico acompanhou o o motorista cadeirante em busca de uma vaga. Mas não teve sucesso.
E como não tinha onde estacionar Abdon, que também é diretor da Adefern associação dos deficientes físicos do Rio Grande do Norte só pode nos dar entrevista dentro do carro.
- Às vezes tenho que ficar a uma distância enorme do local aonde vai, porque a pessoa que não tem deficiência e pode andar normalmente ocupou a vaga para levar essa vantagem de estar mais próximo do local onde vai ser atendido – comenta José Abdon – Coordenador da Adefern.
Indignado o presidente da associação dos deficientes físicos saiu aplicando a multa moral. Uma ideia que eles tiveram em 2009 e que agora passou a contar com o apoio da secretaria de mobilidade urbana.
- Agora é importante que o governo municipal, abrace com a sociedade essa iniciativa da multa moral que já existe há vário anos- diz Décio Santiago.
- A nossa ideia é que essa campanha tenha a durabilidade de três meses, e a partir de então aqueles que insistirem em estacionar nessa vagas especiais eles passarão a ser multados, inclusive, tem a previsão de três pontos na carteira e a multa de R$ 53, 20 e o guinchamento do veículo – afirma Elizabeth The , secretária de mobilidade urbana de Natal.
Fonte: in360
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