
Paradas há 6 anos, desde que a aérea deixou de operar, as aeronaves representam um custo mensal de R$ 100 mil pela ocupação de um espaço aproximado de 170 mil m². O processo de corte das estruturas é realizado por uma empresa particular, que usa escavadeiras, e tem prazo estipulado de 20 dias. Na primeira fase serão destruídas quatro aeronaves. De acordo com a Infraero, há mais de 100 aviões parados nos principais aeroportos do País. Congonhas é considerado um aeroporto prioritário no processo de desocupação do espaço devido à sua saturação.A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, considerou o início da destruição das sucatas "uma vitória contra a burocracia". "Quando olharmos a capa das revistas
mostrando o dia de hoje, pensaremos como foi possível ter demorado tanto tempo para fazer algo que era um objetivo de todos", disse na cerimônia que marcou o início da demolição. De acordo com o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, o valor angariado no leilão do material é "irrisório", e que o mais importante é a desocupação do espaço. "É um valor quase irrisório porque a dívida da marca é muito grande", disse.Ainda de acordo com a Infraero, caso não haja interessados no leilão do material, a própria estatal arrematará o lote pelo valor mínimo. O chefe da Secretaria Nacional de Aviação Civil, ministro Wagner Bittencourt, disse que o plano do chamado programa "Espaço Livre" é liberar o espaço tomado por aviões-sucata até a Copa do Mundo em 2014.

Fonte: terra.com
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